A AMSK/Brasil agradece o convite da Profa. Rosilene Oliveira e do Prof. José Almir da Universidade de Pernambuco (UPE) em oportunizar aos seus docentes e discentes uma conversa intercultural
com pessoas pertencentes a famílias étnicas romani.
Vocês sabiam que a chegada dos Romani a
este território nação, hoje chamado Brasil, se deu pelos degredos de Portugal
no século XVI?
Vocês sabiam que os chamados “ciganos”
quando desembarcavam das caravelas portuguesas eram encaminhados para o local
denominado “campo dos ciganos”?
Toda esta história, assim como várias
outras estão descritas nos periódicos do período colonial, imperial e republicano
brasileiro, que evidência, desde então, a romafobia e anticiganismo.
Hoje trazemos a “Luz da História”, porque consideramos que a informação é um instrumento fundamental para superação do preconceito, da discriminação, da romafobia e do anticiganismo, ou seja, do racismo específico cometido contra esta parcela da população étnica.
Quando tratamos dessas questões,
precisamos ter em mente as violências e suas consequências no cotidiano
coletivo e individual dessas pessoas. A palavra “cigano” engloba muitas pessoas
e situações de vida e perseguição.
Por isso, nos parece importante trazer o
olhar e o profissionalismo das pessoas pertencentes ao povo romani, que romperam
ciclos referentes a miséria, ao analfabetismo, e alguns que estão totalmente
inseridos na vida globalizada.
No intuito de ampliarmos o nosso
entendimento sobre as questões tão necessárias para uma discussão a Luz da
História e da realidade. Trazemos a reflexão: quem conhece um ou uma família étnica
romani, não pode dizer que conhece um Povo. Pois, o Povo Romani é formado por
diversos núcleos familiares étnicos e com suas diversas formas de ser, de
estar, e de existir.