2006 - 2024
um decreto presidencial ... um dia para encontrar caminhos de uma política em construção. Um reconhecimento de que o país - Brasil, entende, enxerga e se pronuncia sobre a existência no país.
NOTA
Vale muito. O Brasil é um dos poucos países no mundo que faz esse reconhecimento á nível de Estado brasileiro e isso abre as portas para a construção de políticas públicas.
Política não é religião.
Controle e participação Social:
O racismo cometido contra nós, tem nome: Anticiganismo e rromafobia; (livre, solto e praticado abertamente, pela mídia ou por mecanismos do estado, legislativo, executivo e judiciário).
Os dados do disque 100 e disque 180 nos revelam que São Paulo e Bahia são os estados com maior número de denúncias. Essas denúncias revelam que a maior parte da violência é praticada dentro da comunidade ou núcleo familiar. Os idosos e as crianças são alvos prioritários dessa violência denunciada. Entretanto nos cabe repensar critérios de abordagem para essa parcela da população brasileira. Onde estão a educação, a proteção e o olhar criterioso do poder judiciário? Onde estão os dados das violências institucionais?
NÃO É FAVOR. É DIREITO.
O respeito a transnacionalidade;
• O direito a história e a memória – sua justiça restaurativa e a valorização e reconhecimento enquanto minoria étnica;
• A luta pelas cotas e as bolsas de estudo, a valorização da educação básica (fundamental e secundária, em especial para as meninas) e assegurar a não violência e o anticiganismo, expressados no racismo estrutural; (analfabetismo e violência não fazem parte da cultura);
• O reconhecimento de todos os tratados internacionais de proteção de nossos direitos e de nossa identidade étnica, das quais o Brasil é signatário;
• O direito a retratação de injúrias, calúnias e difamação precisam ser efetivadas e o estatuto precisa exercer esse papel. Identificar de forma clara esse direito, que garante a condição de proteção. (tais agressões são muito comuns nos meios de comunicação, redes e mídias sociais) – anticiganismo e rromafobia;
• Incluir as palavras Anticiganismo e Rromafobia1, como formas e mecanismos que permitem a prática do racismo em todas as suas formas;
• O respeito as datas celebrativas e marcos nacionais e internacionais de luta e memória: Dia Internacional da Rromá – 8 de abril, Dia 24 de maio – Dia nacional do Cigano, Dia 16 de maio – Dia Internacional da Resistencia Romani; Dia 02 de agosto – Memória do Holocausto Romani (Samudaripen); Dia 05 de novembro – Dia Internacional da Língua Romani/Romanês, reconhecido pela UNESCO.
• O direito a moradia condigna e a inviolabilidade do LAR, CASA, RANCHO OU TENDA.
O QUE CANSOU...
Nomadismo ... pobreza absoluta ... um povo analfabeto ... o uso da dança e das figura das mulheres ...
ignorar a apropriação das falas e textos, ignorar leis com desculpa de que a violência acontece todos os dias porque é cultural, não falar de direitos e achar que tirar foto reserva o título de bem feitores aos coitadinhos ciganos.
desde 2009 a AMSK/Brasil produz estudos e documentos...
não somos analfabetos e nem coitadinhos...
em 2024 e adelante, sem parar e sem se curvar.
explicação do dia:
Cana o drom si lungo, naxtis pirás korkorro.
Não significa que você tenha de escolher ou admitir caminhos que violem sua dignidade enquanto pessoa e grupo. A violência jamais será um dos nossos caminhos. Nossa memória e nossa história não tem preço fixado. Essa é a liberdade que hoje e sempre lutamos.
Agenda do dia 24 de maio de 2024
Seguem nossas reuniões políticas em 5 estados brasileiros, na certeza de que só a educação que liberta e a consulta livre e informada é capaz de trazer respeito e dignidade a essa agenda.
Hoje dialogamos, para construirmos ainda mais e melhor.
Vida longa a Rromá.