A MORTE DOS NINGUÉNS...#MAISHUMANIDADE

 


Uma família inteira é exterminada na Bahia (6 pessoas). Entre eles está uma criança de 4/5 anos, a pequena Laiane. Sua mãe (Natiele Andrade de Cabral), grávida de 9 meses também é morta. Morrem a bala, a esmo, a revelia do estado, à revelia dos próprios. Dois dias antes o pai das crianças foi assassinado, a tiros dentro do carro, em cidade próxima.

Ao todo se vai o avô, nora, genro, o marido, a esposa e as crianças (duas) e mais uma tia. Ao todo são 7 mortos.

Depois atiram 5x numa criança Pataxó que brincava ... cinco vezes, atiraram cinco vezes. A polícia da BA – que tem permissão de atirar e matar.

 A guerra de desconhecimento, ódio e ignorância histórica, chega as páginas do mundo. Tudo se repete, como se 80 anos não tivesse passado. O oprimido reage e o mundo defende, perdoa, aplaude e dá chancela ao agressor. Os alguéns X os ninguéns. Até agora, dia 09/10/2023 o número de crianças mortas é absurdamente grande. Tudo bem. São ninguéns. Há 75 anos é assim e a média de vida dos Palestinos é de 17 anos. Tudo bem. São mais de 3.000 do Povo Rromá que vive na região ... ainda sem informação. O mundo assiste tranquilamente. Hoje, dia 14/10/2023 já são mais de 715 crianças mortas, inclusive em emboscadas.

Criança não é refém...

Criança não é alvo...

Criança não pode ficar sem água, sem saída, sem segurança.

Criança não é escudo de guerra.

A barragem vai arrasar as terras do já sofrido povo Xokleng. O governador de Santa Catarina  abriu as comportas a revelia de todas as advertências. Lá estão crianças, no meio do conflito pacífico (segundo o governador que se acha alguém) de balas perdidas e imenso efetivo policial. Os NINGUÉNS GRITAM SOCORRO a madrugada toda. 

Fechando o que não se fecha...

Quem devolve a infância dessas crianças, assassinadas, mortas, esquartejadas, largadas, abandonadas e esquecidas?

A gente te responde: Ninguém.

Ninguéns morrem porque estão no meio de um conflito de adultos, porque estão no meio de políticas de extermínio, porque nasceram no meio de culturas que apregoam a violência, porque ninguém vai sentir falta ou porque é simplesmente menos um.

É obrigação de toda e qualquer pessoa lutar contra a expansão armamentista.

É obrigação moral preservar essas infâncias, que são cotidianamente largadas e abandonadas, os ninguéns.

Nossa luta

Lutamos para que o Estado de Israel, respeite URGENTEMENTE ESSAS INFÂNCIAS. Elas não podem ser alvos de balas perdidas e nem de negligência do estado. Inúmeras organizações ganham dinheiro mensalmente com cards e projetos e propagandas de infâncias com as quais sequer conhecem. Juntem suas forças para que as respostas humanitárias sejam rápidas, firmes e mundiais.

 Chega de morte ... DOSTA ... BASTA.

#MAISHUMANIDADE