Uma família inteira é
exterminada na Bahia (6 pessoas). Entre eles está uma criança de 4/5 anos, a
pequena Laiane. Sua mãe (Natiele Andrade de Cabral), grávida de 9 meses também
é morta. Morrem a bala, a esmo, a revelia do estado, à revelia dos próprios.
Dois dias antes o pai das crianças foi assassinado, a tiros dentro do carro, em
cidade próxima.
Ao todo se vai o avô, nora,
genro, o marido, a esposa e as crianças (duas) e mais uma tia. Ao todo são 7
mortos.
Depois atiram 5x numa criança Pataxó que brincava ... cinco vezes, atiraram cinco vezes. A polícia da BA – que tem permissão de atirar e matar.
Criança
não é refém...
Criança
não é alvo...
Criança
não pode ficar sem água, sem saída, sem segurança.
Criança
não é escudo de guerra.
A barragem vai arrasar as terras do já sofrido povo Xokleng. O governador de Santa Catarina abriu as comportas a revelia de todas as advertências. Lá estão crianças, no meio do conflito pacífico (segundo o governador que se acha alguém) de balas perdidas e imenso efetivo policial. Os NINGUÉNS GRITAM SOCORRO a madrugada toda.
Fechando
o que não se fecha...
Quem devolve a infância dessas crianças, assassinadas, mortas, esquartejadas, largadas, abandonadas e esquecidas?
A gente te responde: Ninguém.
Ninguéns morrem porque estão
no meio de um conflito de adultos, porque estão no meio de políticas de
extermínio, porque nasceram no meio de culturas que apregoam a violência,
porque ninguém vai sentir falta ou porque é simplesmente menos um.
É obrigação de toda e qualquer
pessoa lutar contra a expansão armamentista.
É obrigação moral preservar
essas infâncias, que são cotidianamente largadas e abandonadas, os ninguéns.
Nossa
luta
Lutamos para que o Estado de
Israel, respeite URGENTEMENTE ESSAS INFÂNCIAS. Elas não podem ser alvos de
balas perdidas e nem de negligência do estado. Inúmeras organizações ganham
dinheiro mensalmente com cards e projetos e propagandas de infâncias com as
quais sequer conhecem. Juntem suas forças para que as respostas humanitárias
sejam rápidas, firmes e mundiais.
#MAISHUMANIDADE