Em
memória ao Dia Internacional das Vítimas do Holocausto – 27 de janeiro.
Era tarde do dia 27 de janeiro de 1945 ...
Há 78 anos, o Exército Vermelho libertava Auschwitz, na Polônia, o
maior e mais terrível campo de concentração nazista onde milhares de Roma e Sinte foram exterminados.
Na Polônia
ocupada, além dos campos de extermínio, sabe-se de cerca de 180 locais de
massacres. Também na Iugoslávia e URSS, "a maioria das vítimas não foi
assassinada em campos, mas sim fuzilada imediatamente".
Na Boêmia e
Morávia (hoje República Tcheca) ocupadas, os de etnia nômade (Roma e Sinti)
eram confinados nos campos de Lety e Hodonin, antes da deportação para
Auschwitz. Na Croácia, Jasenovac era "um campo especialmente cruel, em que
muitos foram espancados até a morte".
Voices of the Victims.
Os estudos
atuais e o rompimento do silencio por parte da nova geração de Roma e Sinte,
indicam que para além dos mais de 500 mil mortos, esse número pode chegar a 2
milhões.
Mais recentemente, a
historiografia também inclui as demais vítimas do nazismo no conceito de
Holocausto: 1,5 milhão de opositores políticos (sobretudo comunistas e
social-democratas), 3 milhões de prisioneiros de guerra, 20 milhões de russos
(centenas desses incluídos na categoria de inimigos políticos e prisioneiros de
guerra), 600 mil sérvios, 200 mil poloneses, 200 mil maçons, 70 mil deficientes
físicos e mentais, 15 mil homossexuais, 5 mil testemunhas de Jeová, além dos
denominados "a-sociais" e dos negros.
Hoje, 27
de janeiro de 2023, 78 anos após a libertação do pior e mais sanguinário campo de concentração nazista, três (3) questões nos vem à mente:
ü #NãoEsquecer para que não se
repita
ü As falas de ódio, a
transformação em fetiche e a deturpação da história ainda continuam e depende
de nós combater a negação da nossa cultura
ü Amen Sam Roma.
#EuMeLembro