RROMALE AJ CHAVALE - ASHEN KHERE




Quanto vale uma pessoa?

Vale para quem essa pergunta?

Já respondemos: Para quem tenha estômago para responder.

Durante séculos, valorosas pessoas foram reduzidas a números. Algumas se colocaram nessa posição. Optaram por defender, se por em risco ou mesmo se voluntariar em prol de causas, guerras e catástrofes. A essas o nosso carinho, a nossa eterna lembrança.

Estranho que nunca vemos as frases em túmulos:

Ao médico desconhecido
Ao povo que aqui entregou sua vida
Ao enfermeiro desconhecido ...

Enfim, o quanto valemos para alguém, depende sempre de quem somos e de quem nos conta.

Para um grande estadista, a pessoa humana vale.

"Primeiro as pessoas, depois cuidamos da economia"

Para os Religiosos e humanistas, uma pessoa vale
Lc 15: 11-21

A fome por exemplo: Se gastássemos a metade dos investimentos que gastamos em armas, não haveria fome. E hoje, acompanhamos o exaustivo discurso Economia X Vidas.

Me preocupa as pessoas ... colocadas como número, sem identidade, sem nome e sem história. Apenas uma placa com números para reconhecimento. Quanto valiam essas pessoas? Como mensurar vidas humanas? E como fazer isso em meio a uma pandemia?
Quantas nações se levantaram em meio ao caos? Quantos #Rroma precisaram morrer para que fossem reconhecidos pela #ONU como um povo?
Quem nos contou? Quem nos deu ou nos dá nomes? Quem conta nossas histórias?

Assim se segue para todos os países pobres, para todas as chamadas “minorias étnicas”, para todos os esquecidos do mundo globalizado.

Não tenho dúvida alguma que dentre os motivos para que as emergências acontecessem em meio ao Coronavírus e ao Covid 19, foi o fato de se espalhar em meio a classe alta e classe média mundial. Entretanto ela avançou e avança em meio a tod@s. Seu dinheiro não comprará respiradores. Isso tem feito muitos e muitas pessoas repensarem suas vidas, suas prioridades e seu futuro.

Quantos famosos tiveram que sofrer e morrer para que houvesse avanço nas pesquisas da AIDS, de vários tipos de câncer, para que fosse feito um esforço mundial no combate a Tuberculose e a Raiva.

O que vemos hoje é uma discussão que se acentua numa curva crescente, a caminho da real intenção humana de alguns empresários e infelizmente o atual presidente da república Jair Messias Bolsonaro. Morrem 10, 100, 1.000 – sirvam o meu jantar.

Alguém conta pobre nesse país? Quantos morreram?
Quem conta a Rromá? Quem conta os “Ciganos”?
Quem conta os moradores de favela?
Quem conta os que estão presos, os que viraram paisagem, ou mesmo os que até pouco tempo se acotovelavam pela chance de uma vida nova em país estrangeiro?

Um estadista contaria.

Por hora, contamos nós, sem novidade alguma dos pedidos de ajuda. As burocracia contam mais. Estamos por nossa conta.
Se engana quem acha que a frase popular “meu pirão primeiro”, não alcançam os poderes desse pais.

Na triste estatística de reservar respiradores aos que possuem maior chance de sobreviver, não se encontram os senhores da economia, os mesmo que que hoje, nos afligem com Economia X Vidas. Esses já se manifestam a favor da chamada Economia ou da frase popular do pirão.

O que valemos nós?

Quanto?

Para quem?

Para nós, pessoas não tem preço. Por isso reafirmamos e solicitamos que:
1.     Fiquem em casa, procurem um abrigo, indique um abrigo, cobre das autoridades um abrigo;
2.      Se precisar sair, se cuide corretamente e espelhe a ideia de cuidado e solidariedade;
3.      Busque postos de doação que não precise sair do caro para fazê-lo, mas, DOE:

Roupas limpas,
Sapatos,
Material de higiene como sabonete, sabão e bucha de banho,
Cobertor,
Comida, pronta ou em embalagem para preparo (veja na sua cidade)
4.      Construa uma rede de amizade: ligue, converse, entenda e mande mensagens positivas, de cuidado e de atenção; leia e se informe em sites credenciados, evitar o pânico é essencial. Busque informações sérias:

5.      Leia um livro, mantenha sua rotina alimentar e durma bem,
6.      Se você faz parte de um seleto grupo que pode doar dinheiro para alguma ação, busque a que você se identifica mais e o faça;
7.      Por fim e não menos importante: Participe e cobre dos deputados e senadores do seu estado, ações que visem preservar a integridade física e as políticas humanitárias.

Porque?

Toda vida importa,
Inclusive a sua.






Essa é a opinião oficial da AMSK/Brasil, seus parceiros e colaboradores