Alertas que valem a pena...a UFRJ está fazendo o seu papel e ajudando a entender muitas
coisas sobre o atual momento...uma atenção para as mulheres e mães. AMSK/Brasil
Informações que
precisam ser divulgadas e que NÃO estão no site e nem na cartilha:
NUTRIZ com CORONAVÍRUS
pode AMAMENTAR?
Lactante com Covid-19:
o que fazer?
Vivemos uma pandemia. A decisão foi
anunciada ontem pela OMS durante
coletiva de imprensa.
Nas duas últimas
semanas, o número de casos do novo coronavírus fora da China
aumentou 13 vezes
e o número de países afetados triplicou. Agora, são mais de
118 mil casos em
114 países e pelo menos 4.291 mortes registradas.
"Nos próximos dias,
esperamos ver o número de casos de Covid-19, o número
de mortes e o número de
países afetados escalar ainda mais", afirmou o
diretor-geral do organismo,
Tedros A. Ghebreyesus.
Proteção especial
devemos ter com as mulheres que estão amamentando e seus bebês.
Os coronavírus são uma
família de vírus que provocam infecções respiratórias em
seres humanos e
animais.
O mais frequente é que
causem um resfriado leve com tosse, coriza, dor de garganta,
febre e
dificuldade respiratória leve.
Há anos que várias
cepas (tipos) de coronavírus estão espalhadas por todo o mundo
e são a causa de
uma porcentagem elevada de “gripes” leves em crianças e adultos.
Apresentam
baixa mortalidade e, como em outras viroses gripais, a mortalidade
é maior em
pessoas muito idosas e em portadores de enfermidades crônicas
(respiratórias,
cardiovasculares, diabetes, etc.)
Algumas cepas de
coronavírus sofreram mutação para uma forma mais agressiva,
e recentemente
transmitida de algum animal para os seres humanos causando
complicações
respiratórias graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Severa
(SARS-CoV)
originária da China em 2003 e a Síndrome Respiratória do
Oriente Médio
(MERS-CoV) em 2012. Ambos os tipos tinham mortalidade
relativamente alta porém
eram pouco contagiosas e não se detectou mais casos
dessas enfermidades.
Esse novo coronavírus
de Wuhan (2019-nCoV) procedente da China em 2019,
até hoje, se mostra mais
contagioso que os anteriores, mas com baixa mortalidade.
De novo as pessoas de
idade de mais avançada e que tem doenças crônicas tem
maior risco de apresentar
complicações mais graves.
A imensa maioria das
crianças padecem de uma enfermidade leve ou são
assintomáticos (sem sinais e
sintomas).
O vírus é transmitido
não somente quando os pacientes estão com os sinais e
sintomas: daí a
preocupação de tomarmos cuidados redobrados.
A doença é chamada de
COVID-19, não tem tratamento específico e não há vacinas
ainda.
O tratamento é de
suporte: repouso, medicamentos para febre, nebulização para
a tosse,
hidratação, suporte respiratório se necessário...
As medidas para evitar
o contágio é a lavagem das mãos frequentes com água
e sabão e permanecer a mais
de um metro de distância das pessoas que tossem
(WHO/OMS 2020/03/04).
MÃES que estão
AMAMENTANDO
Não se detectou o vírus
2019-nCoV (nem tão pouco o antigo SARS-CoV) no leite
materno (CDC 2020/02/19).
Tendo em vista que os
sintomas, pelo menos os iniciais, são os de um resfriado
comum, é muito difícil
e inefetivo afastar a mãe com sintomas de seu bebê.
Levando em conta os
benefícios da amamentação e o papel insignificante do leite
humano como veículo
de transmissão de vírus respiratórios, a mãe deve continuar
amamentando.
Lembrar que a mulher
que amamenta produzirá anticorpos para esse vírus e
transmitirá essas
substâncias protetoras para o seu bebê.
A nutriz (lactante)
deve usar uma máscara médica quando estiver perto do seu
filho e lavar bem as
mãos antes do contato físico com o seu bebê.
Caso a mãe esteja muito
doente, convém que o leite seja extraído para evitar
congestão mamária e
preservar a produção láctea.
(UNICEF 2020/03/04,
LLLi 2020/02/20, CDC 2020/02/19 WHO/OMS 2020/01/20,
UNICEF 2020/03/04, LLLi
2020/02/20, AELAMA 2020)
Marcus Renato