Coisas
que nos movem
&
Pensamentos
que nos povoam
São tempos difíceis e
creio que nisso, todos concordam.
Tempos delicados,
tempos abusivos, tempos de desconstrução e tempos de raciocinar novas
construções.
Palavras e termos como,
empreendedorismo social, ideologia de gênero, meritocracia, homens de bem
e alguns outros em voga no momento, tem mexido com a sociedade de um jeito no
mínimo estranho. Imaginem o que fazem com as chamadas “Minorias”.
Existem conflitos
permitidos, apoiados e financiados.
Existem enxurradas de
fake News permitidas, apoiadas e que rapidamente acabam em ofensas pessoais,
desrespeitos étnicos e não custa nada, o esgoto fica aberto.
Então...o que tem feito
com a gente se mova em 2020:
Antes de tudo,
resistimos a 2019, somos uma organização que luta dia a dia, portanto, passar
por um ano complicado como foi 2019, valeu a caminhada,
A agenda contra o
#Nazismo – isso nos move e nos conecta no mundo todo.
Cada dia mais, desde as
primeiras horas de 2020, a Rromá tem se mobilizado e trabalhado agendas
conjuntas, contra a #Romafobia e o #anticiganismo, o que podemos dizer que este
será um ano de muitas palavras, documentos e história.
Essa luta precisa passar
pela educação, pela universidades e pelo Decolonialismo.
Tem muita criança – chavo
e chavi, chavali e rromni que precisa ter voz e vez e estamos renovando nossas
esperanças para isso.
Se não tivéssemos mais
nada, isso já seria muita coisa, entretanto, temos:
“Pensamentos que nos povoam”.
O que é participação e
controle social quando te retiram a voz e o direito de representar sua especificidade
étnica?
Como lutar por uma
campanha que combata a violência contra a mulher, sem recurso federal, sem
estatística e sem uma proposta de educação?
O que fazer quando as
palavras “Equidade e minorias” se tornam impossíveis de serem postas em
práticas e respeitadas? Que equilíbrio é esse que achata e estabelece
convicções ideológicas, passando por cima de toda uma etnia?
O que fazer? Como pensar
estratégias novas? Como dialogar no vazio?
Como construir um sistema
de informação eficiente e que chega a tod@s, como conquista e direito da Saúde?
Lembrando aqui:
Não
é aculturamento, é inserção.
Tia
Olga
Não
se trata de tolerância, é respeito e educação.
Bibi
Bete
Não
se trata de favor, é direito.
Amsk/Brasil
E para quem corre desses questionamentos, fica a
pergunta:
E quando não der mais para correr?
ainda nos caberá resistir.