AS DORES QUE O TEMPO NÃO DEVE APAGAR


Quando algum governo ou governante de algum país pede desculpas, não significa que apaga, que a dor se vai e que a preocupação com o futuro some.

Com o avanço da extrema direita no mundo, os países precisam se preocupar cada vez mais...e nós mais ainda.
“Que isso! Você não sofreu o holocausto, por que esse sofrimento todo?
Porque fui impedido de ter uma história, antes do meu avô, não tem mais ninguém, todos foram mortos, só ele sobreviveu.
Entendeu ou quer que eu desenhe? Se eu e meus filhos esquecermos, podemos correr o risco de concordar com governos e políticos que: matam pessoas porque são diferentes, rasgam livros porque não conseguem ser livres o suficiente para aceitar as diferenças, porque podemos tratar nossas mães e filhas como lixo porque nasceram mulheres e principalmente, porque podemos condenar ao extermínio os nossos de sangue, porque esquecemos quem fomos. Não podemos nos dar ao luxo de sermos desmemoriados.”

27 de Janeiro: Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Holocausto
Holokausto
Porrajmos
Samudaripen

A data de 27 de janeiro foi escolhida para a celebração deste dia por possuir um significado especial: foi a 27 de janeiro de 1945 que teve lugar a libertação do principal campo de concentração nazi, Auschwitz, localizado na Polônia, pelas tropas da União Soviética. O campo de extermínio de Auschwitz foi libertado pelo Exército Vermelho Soviético em 27 de janeiro de 1945.
Atualmente, o local é aberto à visitação. Vários grupos organizados, estão fazendo excursões para contar os dias de horror do Porrajmos ou samudaripen.
O Dia Mundial da Memória do Holocausto foi criado por ação da Assembleia Geral das Nações Unidas, pela Resolução 60/7, de 1 de dezembro de 2005.

É a primeira vez que o governo se desculpa pela perseguição de judeus na Holanda e sua deportação em massa para os campos da morte. Dos 140.000 judeus no país, 102.000 foram mortos.

"Faço isso sabendo que é impossível colocar palavras em algo tão grande e horrível quanto o Holocausto", disse Rutte, usando uma kipá azul.
Scheufler Collection

Em uma determinada noite do começo dos anos 40, o médico nazista alemão Josef Mengele reuniu 14 pares de gêmeos no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Colocou as crianças sobre sua mesa e as fez dormir. Calmamente, injetou clorofórmio em suas veias. A morte foi instantânea. Mais tarde, as abriu e meticulosamente dissecou seus cadáveres.
As crianças não eram judias. Eram de um outro grupo cuja história também é marcada por diáspora, perseguições, escravidão e genocídio, especialmente na Segunda Guerra. Eram as nossas crianças, rom e sinti.
A Suécia e o “censo de vadios”
Em 1943, a Suécia realizou um “censo de vadios”. Lawen Mohtadi retrata-o deste modo: “No meio do fogo da Segunda Guerra Mundial, com os ciganos a serem enviados aos milhares para os campos de extermínio nazis de toda a Europa, os ciganos da Suécia receberam a visita de polícias fardados, a pedir-lhes para indicar a sua etnia e a dos pais, e para fornecerem uma série de informações pessoais e íntimas”.
Desde 2012, a polícia sueca registou 4029 ciganos, cerca de mil dos quais são menores, apesar do registo étnico ser ilegal na Suécia, revela o Dagens Nyheter.
Criado pela polícia de Lund, em Escânia (Sul), o ficheiro indica, igualmente, as ligações entre as pessoas registadas e está acessível aos agentes de outras províncias e também à polícia criminal, acrescenta o jornal, segundo o qual O ficheiro contém o nome de muitas pessoas que nunca foram culpadas de qualquer delito. Inclui nomes como o do líder da Associação da Juventude Cigana e o de atletas, políticos e membros da cena cultural.
Entre 1934 e 1974, o Estado prescreveu às mulheres ciganas a esterilização apelando ao “interesse das políticas de população”, como fez Austrália com os aborígenes. Não há cifras de vítimas, mas no Ministério de Integração explicam que uma em cada quatro famílias consultadas conhece algum caso de abortos forçados e esterilização. Os órgãos oficiais ficaram com a custódia de crianças ciganas que foram arrancadas de suas famílias. O estudo também não oferece dados sobre este costume, mas Sophia Metelius, assessora política do ministério, explica que se tratava de “uma prática sistemática”, sobretudo no inverno.
O governo brasileiro pode até esquecer. É vergonhoso, mas pode. Tem sido a temática do atual governo.
Nós não podemos
#NazismoNuncamais
#PorrajmosNuncaMais