A AMSK/Brasil, lança nesse dia 27 de
setembro, mais uma publicação que visa dar esclarecimento das principais
celebrações do Povo de etnia Rromani – os assim chamados ciganos.
A publicação: “DATAS DE CELEBRAÇÃO E LUTA
PELOS DIREITOS DOS POVOS ROMANI (CIGANOS)”, é uma parceria com a CAPEMISA
SOCIAL e com o apoio da Editora PAULUS. ISBN 987-85-67708-02-7.
“O nome diz tudo. Precisamos avançar em
assuntos que estão diretamente ligados ao povo Romani (ciganos) no Brasil, sem
que com isso deixemos de avançar na busca de algo que fuja do pitoresco e folclórico. Hoje no Brasil, trabalhar em busca de políticas
públicas significa fugir dos aventureiros de plantão e do racismo institucional
que promove uma ação mais fácil e menos profunda na resolução dos problemas
reais.”
Celebramos porque a história desse povo no
Brasil, deve ser celebrada, com respeito a memória de vidas que sempre foram
pautadas direta ou indiretamente no sofrimento, no racismo e no descaso. A velha
frase que indica o nomadismo no Brasil e no mundo “política dos faça-os andar”,
ainda prevalece e ainda atinge de forma brutal e devastadora, algumas famílias
e grupos.
Sim, os Ciganos no Brasil, passam por uma
discriminação histórica, recheada de contradições, informações truncadas e o
que mais preocupa, vista sempre com os olhos desconfiados e apaixonados
daqueles que acreditam saber mais do realmente existe.
A Publicação em questão não está fechada,
nela começamos a contar um pouco dos municípios que reconhecem a presença de
ciganos e com isso, esperamos que a cada ano, possamos aumentar essas
informações.
O mais importante é que essas informações,
fazem parte de uma estrutura que já está reconhecida historicamente e portanto
pode ser comprovada cientificamente. Isso faz com que o achismo e as deduções
percam a força.
Não podemos esquecer o passado,
Não podemos ignorar o presente e
tão pouco,
podemos afastar das nossas
memórias tudo aquilo que foi vivido, sofrido e construído.
Nessa estrada larga e longa, pela
qual os ciganos do Brasil tentam caminhar a séculos,
devemos deixar claro que hoje,
nossa resistência se dá pela caneta.
Hoje a ignorância e o racismo são
nossos maiores inimigos.
Elisa Costa
AMSK/Brasil