CARTA DE APRESENTAÇÃO
Hoje, no dia 20 de junho de 2014, eu, Carlos
Rezende, 45 anos, cidadão brasileiro de etnia cigana, nascido e criado em
Belo-Horizonte, Casado, pai de 5 filhos, venho falar um pouco, me dirigindo a
cada um de vocês com a
mesma verdade e serenidade com que luto e trabalho, não só pelos meus, mas por
todos aqueles que com trabalho árduo e maçante,
colocam em suas casas o pão de cada dia. Pessoas que vem das Classes menos
abastadas, que a cada dia agradece a Deus pelo pouco que conseguiu, que sabe, vive e já viveram as privações que milhões de brasileiros
estão sujeitos todos os dias. Como educador popular, líder Romani (cigano) de
etnia Calon do estado de Minas Gerais, integrante do Grupo de Trabalho do
Ministério da Educação, realizo palestras em todo o estado a fim de
conscientizar sobre a importância da educação, do respeito às diferenças
sociais e diversidade cultural, da cidadania em defesa dos direitos humanos e
direitos fundamentais de todo cidadão. Tenho lutado junto aos gestores públicos
na esfera federal, estadual e municipal a fim de ver nossos direitos respeitados.
Participei da III Conferencia Nacional de Promoção da Igualdade Racial em 2013,
realizada em Brasília, como Delegado eleito do estado de Minas Gerais e membro do Conselho da SEPPIR e CONEPIR do
Município do estado foram aprovados mais de 50 demandas que visam à
promoção da educação, preservação da cultura, trabalho e moradia, para milhares
de cidadãos brasileiros. Tenho buscado a efetiva participação da Procuradoria
Regional dos Direitos do Cidadão e da Defensoria Pública (PRDC-MG/MPF), a
participação de Universidades Federais do estado de Minas Gerais no cotidiano
das comunidades mais carentes, a fim de buscar soluções possíveis e viáveis de
uma vida mais digna. Junto com organismos públicos tenho procurado implementar as políticas públicas em
prol da população menos favorecida no estado de Minas Gerais, propiciando a
ruptura do preconceito por meio das informações sobre a realidade de vida
dessas pessoas. Acredito de fato que para se construir um país melhor, precisamos nos debruçar sobre os problemas
reais e não nas ações vazias. Somos brasileiros e como tal, precisamos caminhar
juntos na construção da cidadania respeitosa e igualitária. Por esses motivos
aceitei o convite do PCdoB para me juntar a outros companheiros e companheiras
para que juntos tenhamos condição de seguir nesse caminho de conquistas. Por
fim, que a miséria, a pobreza, o racismo e o preconceito, não possam ser a
herança de um povo e nem de uma nação.
Abraços a todos!
Carlos Rezende
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