PALAVRAS SOLTAS, TEMPO PERDIDO.
A LEI DOS CIGANOS - DOM JOÃO VI
Dentro da
ótica dos direitos humanos e direitos fundamentais, a história antiga e
recente, nos conta que muitos processos sofreram impedimento de avançar por “palavras
soltas”. Palavras soltas são erros de fala e de condução, que interrompem
processos organizativos, dando um tom de ignorância, calúnia e difamação.
Podemos ver também como um tremendo erro de informação e conhecimento de causa
que levam ao atraso de pautas urgentes, baseados em vaidades, invejas e
completo despreparo.
A paciência
precisa ser redobrada e a compaixão pode dar a sua cara em algumas dessas
situações, mas a verdade é que os meios judiciais são extremamente necessários
para que tais atitudes sejam desveladas. Muitos colocam essas atitudes,
vinculadas a erros de postura ou seja, não saber se portar em determinadas
situações, levando cunho pessoal em processos coletivos.
Claro que o
desconhecimento ou a má fé, sempre encontram um cantinho nas interpretações e
achismos sem fundamento. “Achar é um direito que todo mundo tem”. Provar é que é
a coisa e é óbvio, a reversão de processos nesses casos é automática, basta
pedir. Atentem-se no fato de que atestar pobreza ou miséria não adianta.A calúnia sem conhecimento de causa, também é passível de punição.
O chamado
comprometimento com a pauta – é assunto delicado, mas acertivo. Esse comprometimento
é medido por exemplo, no tempo que um indivíduo gasta, falando mal de outro.
Tempo que daria para ter uma ação efetiva, que providenciasse um desdobramento
claro e preciso sobre determinado assunto, que mudasse a condição de vida, a
situação de violência, que despertasse um olhar social e assim por diante. Há muito,
que se seguem observações tímidas sobre o assunto, mas os pesquisadores da área
já conhecem a dinâmica.
No caso dos
cidadãos de etnia romani – chamados também de ciganos, a pauta é bem clara. Ela
tem o seu início no começo da pauta, isso nos leva a construção feita por Mio
Vacite e outros, todos juntos, sem distinção de etnias. Cláudio Iovanovitch é um deles, construiu uma pauta junto ao
governo federal na primeira gestão da criação da SEPPIR/PR e com isso elevou o
nome dos ciganos para a obtenção de uma cadeira no CNPIR – Conselho Nacional da
Promoção da Igualdade Racial, cuja função é:
“Presidido
pelo(a) ministro(a) da Secretaria de Políticas de de
Promoção da Igualdade
Racial da Presidência da
República (SEPPIR-PR), o Conselho
Nacional de Políticas de Igualdade Racial (CNPIR) é um órgão colegiado, de
caráter consultivo e integrante da
estrutura básica da SEPPIR. O órgão tem como finalidade
propor, em âmbito nacional, políticas de
promoção da Igualdade
Racial com ênfase na população negra e
outros segmentos raciais e étnicos da
população brasileira. Além do combate ao racismo, o CNPIR tem por missão
propor alternativas para a superação das
desigualdades
raciais, tanto do ponto de vista econômico quanto social, político e
cultural, ampliando, assim, os
processos de controle social sobre as
referidas políticas”. http://www.seppir.gov.br/apoiproj
Foram avanços
que muitas pessoas optam por esquecer, mas a partir daí a trajetória segue. Chegando
em 2012 as coisas começam a se mexer novamente e segundo alguns movimentos
sociais: Nasce um novo momento para esses cidadãos e cidadãs de etnia romani. José
Ruiter lembra na ocasião da abertura do Brasil Cigano, que aquele momento eleva
seus pensamento a 1971 – ano em se cria oficialmente bandeira e hino Rromá e
que começa uma revolução em Europa e América Latina. Nesse caso são palavras sólidas, pois se
alicerçam em responsabilidade coletiva e comprometimento com a pauta.
A palavra
solta e a omissão andam de braços dados, pois quando existe a lei da vantagem
própria, do quero me dar bem, resolver meus problemas, aparecer em público, não
admito ser excluído (a), significa um grau absurdo de vaidade, portanto, acima
da causa em si. Alguns trabalhos científicos já começam a sair com colocações
de como a comunidade se organiza e o porque de tantas disputas, assim sendo,
quando se conhece comunidades, famílias e indivíduos com comprometimento de
causa, sabe-se que o assunto é bem diferente e sério.
A omissão se
encaixa numa primeira perspectiva clara: tempo para discórdia intervém no tempo
para construção. Em Outubro de 2013, a AMSK esteve em Portugal, a fim de
avançarmos em pautas conjuntas e o fato é que os processos precisam de seriedade
e de diálogo para avançarem, nos terrenos onde o achismo impera, imperam também
a intolerância, o racismo e a discriminação entre os seus pares e a inveja, por
tanto; traz a dificuldade de avançar em assuntos sérios, se estabelece também nesse alicerce.
Por lá as coisas já foram assim, claro que mudaram, a evolução traz esse
benefício. Hoje as pautas sobre os Ciganos Portugueses estão mais adiantados do
que no Brasil, segundo duas lideranças representativas de grande porte em
Portugal, reconhecidamente de grande expressão internacional. O que permanece já é bem menor.
Inveja ou invídia1
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, é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não
tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem
(pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser).
A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos,
que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo
social, na auto-preservação e auto-afirmação.
A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir
os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais
virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física,
seja pela intelectual.
A inveja é um dos sete pecados capitais na tradição católica
(CIC, n. 1866).
·
Inveja é a última palavra de Os
Lusíadas de Camões.
·
É comumente
associada à cor verde,
como na expressão "verde de inveja". A frase "monstro de olhos
esverdeados" (green-eyed monster, em inglês) se refere a um
indivíduo que é motivado pela inveja. A expressão é retirada de uma frase de Otelo de Shakespeare.
·
A inveja
também é um personagem do anime/mangá Fullmetal Alchemist, que possui cabelos verdes/negros,
e o poder de transformar-se em qualquer objeto.
·
Napoleão Bonaparte costumava afirmar que "a
inveja é um atestado de inferioridade".
Dicionário Online Português. Página visitada
em 25 de setembro de 2011 e Wikipédia.
Em Colômbia também não foi diferente. Isso nos
conta tantos os ciganos de lá, quanto os que ajudaram na construção de um
programa de ações bem pautados e organizados. Assim o governo avançou e muita
coisa se construiu.
Sem sombra de dúvida que a falta de
escolaridade e de estudo específico atrapalha em vários momentos, mas a falta
de comprometimento e conhecimento específico (que não depende de estudos) é
raro, mas existe e é de fundamental importância avançar nessa questão.
A inveja e o ciúme sob o enfoque da Psicologia
Analítica
Recebi alguns pedidos para escrever um pouco sobre a inveja e achei a idéia
interessante e então vamos a ela.
Primeiramente, acho oportuno esclarecer que o ciúme
nada mais é do que um dos aspectos da inveja. Segundo o dicionário do Aurélio a
inveja é o desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem, e, ciúme um
sinônimo de inveja, só que mais adotado em se tratando de relacionamentos
afetivos. Sentimos ciúme quando acreditamos que outra pessoa está recebendo
mais atenção do que nós e com isso nos vemos ameaçados, e nos acompanha a
insegurança e o sentimento de posse.
Vocês já se deram conta de qual a primeira vez que
se relatou sobre a inveja e suas conseqüências? É no livro sagrado, sim,
na Bíblia. Após a criação de Adão e Eva, eles procriaram e tiveram dois
filhos que conhecemos muito bem: Caim e Abel. Caim por inveja da atenção e
valorização que Abel recebia dos pais acabou por assassiná-lo.
Segundo ainda as Escrituras, Lúcifer com inveja do
bem-querer de Deus pelos humanos iniciou uma guerra no Céu – vale lembrar que
Lúcifer era, antes de sua queda, um anjo – e ao perder foi deposto.
Por isso a inveja é considerada um dos pecados
capitais e o preferido do Diabo, provavelmente por sua freqüência, pela
facilidade em sermos apanhados em suas teias, seja no campo pessoal, afetivo,
familiar, profissional ou acadêmico.
O ser humano é um ser de comparação. Vive a se
comparar com os outros, e, a fazer comparações entre pessoas, objetos,
situações. Está sempre pronto a julgar e competir. Este é um dos caminhos que
levam à infelicidade.
Carl Gustav Jung assinalou que cada ser humano
busca ser quem é (individuação) e isto lhe assegura estrutura e realização,
segurança e auto-estima. Entretanto, por situações ditadas pelo meio, buscamos
ser outra pessoa que não a nós mesmos; realizar o que os outros realizam;
sonhar os sonhos dos outros, zombando dos nossos próprios anseios internos e
profundos.
Quem disse que a felicidade mora ao lado, mentiu!
Ela está dentro de nós mesmos. Assim que nos
desenvolvemos e buscamos por sermos quem somos podemos sentir o que é ser
feliz.
Então através das nossas imensas expectativas sejam
elas em que áreas forem e das conseqüentes frustrações por não atingi-las,
começamos a vivenciar o estado invejoso, que tanto sofrimento interno e externo
traz. Interno pela insegurança, medo, inferioridade e, externo, pois cometemos
muitos desatinos motivados pela inveja. Se a inveja for um aspecto dominante na
nossa maneira de viver no mundo, certamente ela nos conduzirá a relacionamentos
disfuncionais, marcados por afastamentos e intrigas.
Vamos olhar para a inveja mais de perto.
Ela nos chega através da instância do desejo e não
da instância da necessidade. Ter desejo por alguma coisa não é o mesmo que
necessitar de alguma coisa. Por exemplo: eu preciso trocar de geladeira, pois a
minha é antiga, está sempre precisando de reparos o que me leva a ter gastos
desnecessários. Mas minha vizinha acaba de comprar uma nova, top de linha. Se
eu não comprar uma geladeira igual ou superior o que ela vai dizer? Então meu
desejo de ser, na pior das hipóteses, igual a ela, de estar com o mesmo status
dela me guiará para uma compra desnecessária, pois um modelo básico atenderia
minhas necessidades.
A inveja nos faz sentir que somos os nossos
objetos. Eu sou a geladeira, o carro, a casa, etc. que possuo, e em sendo
assim, a minha satisfação comigo mesma é momentânea, pois logo aparecem novos
modelos no mercado.
Então, de onde vem o meu desejo? Da minha
inconsciência de mim mesma. Do vazio que não se preenche. Da minha necessidade
de provar-me frente a tudo e a todos. De ser a melhor. De ser a mais querida e
valorizada. E esta história vem desde Caim e Abel, ou seja, carregamos em nós a
inveja arquetípica, tanto que nosso primeiro contato com a inveja vem quando
nos deparamos com nossos pais em situações afetivas e corremos para separá-los;
depois pode ser com nossos irmãos (se o tivermos). E daí em diante, iremos de
repetição em repetição deste modelo rumo a sensação de infelicidade.
O texto
acima serve de alerta. Por muitas vezes ouvimos a seguinte frase de nossos avós
e depois de nossos pais: “A inveja e a intriga derrubou reis e rainhas, nações
inteiras e sucumbiram anos e gerações, não a subestime, infelizmente ela é a
mola geradora da ganância e a parte sutil de uma guerra”. Eles estavam certos.
Estudos feitos em Tóquio pelo neurocientista Hidehiko
Takanashi do Instituto Nacional de Ciência Radiológica, o estudo chamado de
“Quando sua conquista é minha e é a minha dor, e a sua dor é a minha conquista”.
Essa pesquisa mostrava que pessoas sentiam prazer ao despertar a inveja, o
chamado Shaden-Freud, palavra alemão para a sensação de prazer que o invejoso
tem ao notar o infortúnio do invejado. A inveja
se processa na mesma região que a dor física, ou seja, a inveja é um sentimento
doloroso.
Voltando aos
direito humanos e direitos fundamentais, retirar dos outros a possibilidade de
construção, de evolução e de crescimento, é tão somente a ganância, o interesse
escuso, o despreparo, a fraqueza de caráter e a inveja – de fato uma doença.
Quando falamos
de Direitos Humanos, nos reportamos a declaração Universal
dos Direitos Humanos, que teve seu ponto forte ALICERÇADO NO ABSURDO DAS GRANDES GUERRAS ex: o absurdo do Holocausto –
Porrajmos/a grande devoração. Diga-se de passagem, esse é um pedaço da história
que até hoje conta com a incompreensão de muitos.
O primeiro grito de alarme oficial para o mundo cigano se fez ouvir a 17
de outubro de 1939, quando Heydrich (1), proibiu-os de abandonar seus
acampamentos e iniciou sua transferência para a Polônia. A maioria dos
transferidos acabou no campo de Dachau, enquadrada como "elementos
associais".
(1) - Reinhard Tristan Eugen Heydrich, Sicherheitsdienst da SD - Serviço
de Segurança das SS, Protektor da Boêmia e Morávia (ex-Checoslováquia), onde
recebeu o cognome de "Carniceiro de Praga".
Segundo Dirceu Pereira Siqueira e Miguel Belinati Piccirillo em “Direitos fundamentais: a evolução histórica dos direitos humanos, um longo caminho”.
“Los derechos humanos
aparecen como un conjunto de facultades e instituciones que, en cada momento
histórico, concretan las exigencias de la dignidad, la libertad y la igualdad
humana, las cuales deben ser reconocidas positivamente por los ordenamientos
jurídicos a nivel nacional e internacional.”
Portanto embora os direitos humanos sejam inerentes a própria
condição humana seu reconhecimento, sua proteção é fruto de todo um processo
histórico de luta contra o poder e de busca de um sentido para a humanidade.
Quanto aos direitos fundamentais, estes nascem a partir do
processo de positivação dos direitos humanos, a partir do reconhecimento, pelas
legislações positivas de direitos considerados inerentes a pessoa humana. Neste
sentido José Joaquim Gomes Canotilho (1998, p. 259):
“As expressões direitos do homem e direitos fundamentais são
frequentemente utilizadas como sinônimas. Segundo a sua origem e significado poderíamos
distingui-las da seguinte maneira: direitos do homem são direitos válidos para
todos os povos e em todos os tempos; direitos fundamentais são os direitos do
homem, jurídico-institucionalmente garantidos e limitados
espacio-temporalmente. Os direitos do homem arrancariam da própria natureza
humana e daí o seu caráter inviolável, intertemporal e universal; os direitos
fundamentais seriam os direitos objetivamente vigentes numa ordem jurídica
concreta.” Aqui.
Pois bem, quando
somos capazes de não esquecer o passado, mas de termos ele como alerta, de
aproveitarmos de encontros frutíferos e ações de extrema relevância, podemos
perceber que essa junção de absurdos trazem a tona as palavras tolas e as
expressões vazias. Por isso o dito rom: “Enquanto o vurdón passa, os cachorros
latem”.
Ao escrevermos
sobre o assunto, nos lembramos de muitas pessoas que tem sido atacadas de forma
desqualificada, seja pela ideia errônea de pertencimento de quem acusa ou pelo fato de se
auto declararem autênticos. O Professor e Doutor Frans Moonem, não viveu o
suficiente para ver essa mudança acontecer e o absurdo dessa frase permanecer tão forte até hoje: “cigano
verdadeiro” e ser usada de forma tão inapropriada por algumas pessoas de etnia
romani e por outros que acreditam em batismos ciganos e afins. Infelizmente ainda
irá demorar alguns anos para que a divisão de águas se faça de fato, mas já
começou, em 2013, quando o Brasil Cigano trouxe em pé de igualdade ciganos e
não ciganos, respeitosamente, a fim de uma construção igualitária, respeitando
a auto declaração. Lá o véu se rompeu, como previsto, alías, não pelo futuro
mágico ou pela adivinhação, mas pelas ações e os desdobramentos que o ser humano
é capaz de proporcionar. Isso nos lembra a longa conversa que tivemos com Daniel Rolim sobre o assunto. Esse tipo de conduta por parte de muitos, o fez no passado, achar que a pauta não teria sua hora de avançar, tamanha a quantidade de problemas causados pelo estereótipo.
A margem do
rio só retorna a sua estrutura original, quando cai uma tempestade e faz com
que a força, as águas encontrem seu rumo original. Da mesma forma, a chuva traz
o florido das flores escondidas debaixo da terra seca. A reação é inevitável. Sentimentos humanos, de
baixo calão levaram a humanidade aos absurdos da guerra, da miséria e da
pobreza. Sabemos que isso pode voltar a acontecer, principalmente com a
expansão do fascismo, da regra do faça a força, tome em suas mãos. Pessoas de
uma irresponsabilidade sem tamanho, criam situações de risco hoje, iguais as
criadas a anos atrás, pelos mesmos sentimentos, regidos pelo racismo e pelo pré-conceito,
regidos pela ganância e pelo poder. Esse mesmos sentimentos estão presentes em
relatos científicos de como viviam os ciganos no Brasil, no início de tudo e de
todas as construções que se seguiram.
Rogério
Kalon, nos disse um dia: “Cigano que é cigano, quer direitos, não quer fama”. Ele,
que construiu sua vida, sabendo muito bem o que são esses sentimentos, acaba
por comprovar que a índole de um cigano fala muito alto. Está disposto a
aprender e a ensinar, a crescer com os dias e mudar o destino daqueles que
virão após ele. Assim podemos enfim dizer de muitos.
Um exemplo
de construção da pauta está em Aparecida de Goiânia, onde uma comunidade de 300
pessoas estabelece uma conversa franca e objetiva, de acordo com as recordações
e as vivencias de sofrimento. Uma trajetória que começa em países vizinhos e
avança até os dias atuais. Construindo uma identidade e respeitando as novas
construções. Alexsandro Castilho sabe bem o que é isso.
O senhor Edisom Rocchi também sabe bem o que é tudo isso. Sabe das várias faces e prejuízos causados por falsas ideias ou informações errôneas do todo. Zanata e Carlos Resende sabem bem desse assunto também e olha que só nesse pequeno texto já estamos cruzando Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O senhor Edisom Rocchi também sabe bem o que é tudo isso. Sabe das várias faces e prejuízos causados por falsas ideias ou informações errôneas do todo. Zanata e Carlos Resende sabem bem desse assunto também e olha que só nesse pequeno texto já estamos cruzando Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O preconceito
vem passando de ano após ano, ele constrói seus alicerces em informações errôneas,
falsas idéias, conhecimento fantasioso, ganância e porque não dizer falta de caráter
e inveja. O estereótipo construido desde sempre, une todos os cidadãos de etnia romani no Brasil, visto que ninguem pergunta: De que etnia você é? Diz-se CIGANO. Tudo isso vem crescendo junto com a dificuldade dos países, inclusive o Brasil, de enfrentarem as
crises financeiras e com isso as restrições acontecem, a comida é racionada e
ao que tudo indica, a doença aumenta. Tomemos cuidado então, com aquilo que
dizemos, com o que pautamos como essencial, porque não podemos desperdiçar
nossa atenção com banalidades infrutíferas. Mãos a obra, muita coisa precisa
ser construída, com respeito, dignidade e verdade.
Textos AMSK/Brasil