A
exposição - “Mulheres Ciganas: da
Tradição ao Feminismo” levou um pouco da realidade e do dia a dia das
mulheres de etnia romani pelo Brasil. Essa diversidade mostra que o estereótipo
não tem mais lugar no dia a dia dos organismos público e governamentais,
principalmente porque essa visão deturpada da realidade; impede com que todo o
leque de diferenças seja visto, respeitado e valorizado.
“Mulheres
Ciganas: da Tradição ao Feminismo”. Compuseram a mesa a Dra. Márcia Teixeira,
Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e Coordenadora do
Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher (GEDEM); Elisa Costa, Presidenta da
AMSK/Brasil; Lucimara Cavalcante, coordenadora do Projeto Kalinka, da
AMSK/Brasil; Sra. Selma Dantas, da comunidade Calon de Camaçari-BA; e a Sra.
Maura Dantas, da comunidade Calon de Camaçari-BA.
Lucimara, Selma e Maura
A audiência
contou com a presença do Professor Jucelho Dantas, cigano de etnia Calon, da
Universidade de Feira de Santana, Bahia; Carolaine e Giovana Dantas, jovens da
comunidade Calon de Camaçari-BA; a Sra. Elenir Alves, coordenadora do Programa
Todos pela Alfabetização (TOPA), da Secretaria de Educação do Governo do Estado
da Bahia; a Sra. Cassi Coutinho, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial
(SEPROMI), do Governo do Estado da Bahia; outros/as servidores e servidoras
públicos/as, estudantes e integrantes do GEDEM e do Ministério Público do
Estado da Bahia.
A
AMSK/Brasil, acredita que parcerias e encontros, com organismos como o GEDEM da
Bahia, MPBa e ONU Mulheres, são instrumentos de grande impacto para a
realização de mudanças verdadeiras na vida dessas mulheres.
Pela
primeira vez; Selma e Maura (comunidade de Camaçari) se sentaram em uma mesa e
foram respeitosamente ouvidas em suas particularidades reais, seus sonhos, seus objetivos. Ressaltamos o apoio do
irmão, Dr. Jucelho Dantas, presente todo o tempo, enriquecendo a discussão.
Com
a presença de Zanata Dantas e do Sr. Navie, grandes comunidades começaram a
compreender a importância de suas mulheres terem voz. Sabemos que o caminho
ainda é longo, mas abrirem suas portas a organismos sérios, começaram a mudar
suas realidades.
Por
fim, pelos braços do carinho, do diálogo, da compreensão e do respeito; o
empoderamento dessas mulheres e a possibilidade de reconhecerem e redescobrirem
em si mesmas uma vida mais justa; é totalmente possível.
Resta-nos,
em nome das mulheres da AMSK/Brasil, em memória as histórias de separação e de
sofrimento, agradecermos as mulheres do Gedem, do MP da Bahia e da ONU
Mulheres; toda a visibilidade que a missão pode proporcionar a essas mulheres.
Sonhamos e acreditamos que as utopias apenas demoram o tempo de suas
realizações. Não podemos mais perder uma geração de mulheres, para que o
racismo, a miséria, a discriminação e o preconceito, não venham mais a
condená-las já no ventre de suas mães; como ainda o é, até os dias de hoje.
AMSK/Brasil
Porque o trabalho, sempre é a melhor resposta.